quinta-feira, 1 de maio de 2014

Reposição hormonal sem riscos

  


O médico anti-aging americano Paul Ling Tai (FOTO) fala um pouco sobre hormônios bioidênticos, cuja manipulação idêntica aos hormônios produzidos pelo nosso organismo rendeu ao cientista Louis Ignarro o Prêmio Nobel de Medicina, de 1998.
1 - São hormônios, como o próprio nome diz, idênticos aos hormônios que a natureza produz em nosso corpo. São substâncias que possuem exatamente a mesma estrutura química e molecular encontrada nos hormônios naturalmente produzidos no corpo humano. O termo “bioidêntico” é utilizado para preparações que contêm hormônios, tais quais: estradiol, estrona, estriol, dehidroepiandrosterona, pregnenolona, progesterona, testosterona, melatonina, tiroxina, triiodotireonina e o hormônio do crescimento humano recombinante. Não são cópias são idênticos, por isso não produzem efeitos colaterais
2 – Por serem idênticos aos produzidos pelo nosso organismo, os receptores do nosso corpo captam 100% os hormônios bioidênticos. O que não acontece com os hormônios sintéticos.
3 - Assim como acontece com os hormônios que nosso próprio organismo produz, os hormônios bioidênticos se renovam naturalmente a cada 24h, no nosso organismo. Não fica paralisado no nosso corpo. Os hormônios sintéticos permanecem até 180 dias no nosso organismo. Já pensou algo que você come ficar até 180 dias dentro do seu corpo? Vira toxina, claro!
4 - Nosso corpo é programado para funcionar plenamente até os 30 anos, após isso começam as quedas (pausas) hormonais. O bioidênticos vêm para corrigir essas pausas, amenizam os efeitos da velhice, a pessoa fica com mais energia, corrigindo rugas de dentro para fora, recupera a beleza e o viço da pela, próprios de pessoas jovens, dá equilíbrio emocional, pois os hormônios estão todos equilibrados (lembra da fase da TPM?).
O assunto não é dos mais simples. Sempre se ouviu dizer que, na menopausa, a mulher precisa de estrogênio, quando, na verdade, o hormônio que mais se reduz nessa fase é a progesterona. Até bem pouco tempo também se pensou que o tipo de hormônio disponível no mercado para reposição hormonal fosse igual aos hormônios endógenos (produzidos pelo organismo humano), mas já se sabe que eles são, apenas, parecidos.
Antes de mais nada, vamos entender que a produção de hormônios pelo organismo humano começa a decrescer após determinada idade e que isso, nas mulheres, além de determinar o fim dos ciclos reprodutivos, também produz uma série de sintomas desagradáveis. Estou falando do climatério, período que antecede a menopausa, e da menopausa, propriamente dita. Se o organismo funcionava às mil maravilhas até os níveis de hormônios começarem a cair, parece natural que se possa ajudá-lo a continuar mantendo a sua vitalidade, sem sintomas desagradáveis, mediante um suprimento extra de hormônios. Isso é reposição hormonal.

Agora, porque tanta polêmica se, em tese, reposição hormonal é o melhor que se pode fazer para a manutenção da qualidade de vida da mulher? A polêmica é porque, em vez de os laboratórios produzirem hormônios iguais aos produzidos pelo organismo humano, fizeram um produto “parecido”. E “parecido” não é igual. Experimente abrir a porta da sua casa com uma chave muito parecida com a verdadeira: você pode até conseguir, mas vai acabar estragando tanto a chave quanto a fechadura, e, o que é pior, depois você não vai mais conseguir abrir a porta nem com a chave certa. É esse o problema. O hormônio “parecido” ocupa o lugar do endógeno, prejudica o organismo e acaba, até mesmo, impedindo que o próprio hormônio endógeno desempenhe suas funções. Depois que esses hormônios “parecidos” começaram a ser usados, as mulheres começaram a infartar mais e a ter mais câncer de mama. Coincidência? Não! Grandes e sérios estudos têm sido realizados sistematicamente para verificar os riscos oferecidos pela reposição hormonal, feita com esses hormônios “parecidos”, comprovando que ela tem aumentado os riscos de câncer de mama e de doenças cardiovasculares, entre outras. Mas esse problema está em vias de ser solucionado, porque, paralelamente ao pânico instalado com divulgação dos resultados desses estudos, iniciou-se a produção de hormônios com estrutura molecular idêntica à daqueles produzidos pelo organismo humano. Estou falando de “hormônios bioidênticos”. Se você está pensando que, porque são produzidos em laboratório, os “hormônios bioidênticos” também podem ser prejudiciais, engana-se! O fato de uma substância ser produzida em laboratório não significa que ela é ruim assim como o fato de ser natural não significa que é boa. Veneno de cobra é natural e mata. No caso dos hormônios, o que caracteriza a bioidentidade é a estrutura molecular idêntica à do hormônio produzido pelo organismo humano. Isso é o bastante. Se você for abrir a porta da sua casa com a chave original, que veio junto com a fechadura, ou com uma idêntica, feita pelo chaveiro da esquina, o efeito será o mesmo: a porta se abrirá, sem danos. Para o nosso organismo, também não interessa onde o hormônio foi produzido, desde que ele seja idêntico ao original. Esse é o ponto que a mulher precisa entender para poder argumentar com o seu médico e evitar expor-se a riscos desnecessários.
Fonte site do DR Lair Ribeiro:  http://www.lairribeiro.com.br/reposicao-hormonal-sem-riscos/

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